A Boa Política

Governo e Congresso se articulam para acabar modelo das Emendas PIX

O acordo entre governo e Congresso sobre emendas individuais vai acabar de vez com o atual modelo das chamadas Emendas PIX. As conversas estão avançadas e a ideia é apresentar uma proposta no início da semana que vem, quando termina o novo prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal. A avaliação é do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Esse foi um dos assuntos de reunião do presidente Lula com líderes do Congresso e ministros nesta segunda-feira. Padilha falou ainda sobre a indicação de Gabriel Galípolo para substituir Roberto Campos Neto no comando do Banco Central. A sabatina dele deverá ocorrer na terça-feira da semana que vem, dia 10, na Comissão de Assuntos Econômicos. E, depois, votada em plenário. Para esta semana, Padilha explicou que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, deverá apresentar a Proposta de Lei Orçamentária de 2025 aos parlamentares nesta terça-feira à tarde. A PLOA, já entregue ao Congresso, foi detalhada pela equipe econômica nesta segunda. Ela prevê deficit zero e aumento de arrecadação para fechar as contas do próximo ano. Uma medida já em vigor, a taxação das compras internacionais abaixo de US$ 50 dólares, por exemplo, deverá render uma arrecadação de R$ 700 milhões no ano que vem, segundo a proposta orçamentária. E, caso as medidas de ajuste não sejam suficientes, o governo poderá encaminhar ao Congresso agora neste segundo semestre, duas propostas. A que tributa grandes empresas de tecnologia e redes sociais, as Big Techs, e a que estabelece o pilar 2 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico que é a tributação global mínima de 15% para multinacionais. Sem contar a agenda de revisão de gastos, que vai continuar, e eventuais bloqueios e contingenciamentos.

Com aumento real, Orçamento prevê salário mínimo de R$ 1.509 em 2025

O Governo Federal detalhou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (2), o aumento do salário mínimo. De acordo com a proposta, o aumento será de R$ 97, chegando a R$ 1.509, acima da inflação e dentro da meta de déficit primário. O aumento previsto é de 6,87% na comparação com o valor de R$ 1.412 vigente neste ano, sendo 3,82% dados pela variação estimada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor nos 12 meses encerrados em novembro de 2024 e 2,91% de aumento real decorrentes do crescimento do Produto Interno Bruto de 2023. O Orçamento também prevê um aumento real de receitas em 5,78%, mas limita o crescimento real das despesas em 2,50%. Além disso, assegura para a Educação R$ 227,8 bilhões e R$ 74,3 bilhões para investimentos públicos. Já para o Novo PAC estão previstos R$ 60,9 bilhões. Agência Brasil 

OAB contesta decisão de Moraes sobre multa de R$ 50 mil por VPN

A OAB quer que seja revogada a multa de 50 mil reais imposta a quem utilizar o VPN para acessar a rede social X que está suspensa aqui no Brasil. Inicialmente, a decisão de Moraes tinha sido de também de bloquear o VPN, mas foi revista.  O Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil e várias seccionais protocolaram, no fim de semana, pedido para que essa decisão também seja revista. Segundo nota divulgada pela OAB, a aplicação de multa ou de qualquer sanção só pode ocorrer após assegurados o contraditório e a ampla defesa e jamais de forma prévia e resumida. Entre os principais argumentos apresentados na petição, segundo a OAB do Distrito Federal, está o de que a multa de  50 mil pode ser excessiva, dependendo das circunstâncias de cada usuário e de sua capacidade econômica para arcar com a punição.  Além disso, não atinge diretamente a parte investigada, ou seja, a própria plataforma X e seus administradores. Argumenta ainda que, a decisão precisa esclarecer qual seria o ato ilegal em uma tentativa de usar o VPN, visto que uma ordem judicial não pode, por si só, criar um ato ilícito ou prever sanções sem uma base legal correspondente. Na sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes mandou suspender a rede X em todo o país e fixou multa de 50 mil para quem acessar a plataforma utilizando o VPN, rede privada virtual que permite ao usuário contornar o bloqueio ao X. Por Agência Brasil

Anatel e provedores confirmam bloqueio da rede social X no Brasil

Por Agência Brasil  A rede social X já está bloqueada no território brasileiro, em cumprimento à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que determinou na sexta-feira a suspensão do X no Brasil.  A medida foi tomada após descumprimento ao prazo de 24 horas dado pelo ministro ao bilionário Elon Musk, dono da plataforma, para indicar um representante legal do X no país. A Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, informou em nota que foi intimada pelo STF sobre a decisão pela suspensão do funcionamento do X e que “está dando cumprimento às determinações nela contidas”. Já a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações confirmou que suas associadas, empresas prestadoras de serviços de comunicação multimídia, receberam a notificação sobre o bloqueio da plataforma X e vão cumprir a decisão judicial. No último dia 17, após sucessivos descumprimentos de determinações do ministro Alexandre de Moraes, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou o magistrado de ameaça.

Energia elétrica terá aumento em setembro com bandeira vermelha

Por Agência Brasil  Consumidores de todo Brasil devem ficar atentos aos gastos com energia elétrica. Pela primeira vez, em pouco mais de três anos, foi acionada a bandeira vermelha patamar 2.  Isso significa que o mês de setembro será de custos mais altos com energia elétrica, devido principalmente à previsão de chuvas abaixo da média e temperaturas superiores à média histórica em todo o país, o que aumenta a operação das usinas termelétricas, que têm a energia mais cara que as hidrelétricas. A bandeira vermelha patamar 2 não era acionada desde 2 de agosto de 2021. Com esse sistema o consumidor pode agir de modo preventivo, optando por economizar diante da expectativa de aumento dos custos. A orientação é que haja prudência na utilização da energia, fazendo uso mais consciente e evitando o desperdício, que prejudica o meio ambiente e afeta o setor elétrico como um todo. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores os custos de geração de energia no Brasil.  

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