Opinião Anderson Eliziário – Neste final de semana, as campanhas de Orlando Perreira (MDB) e Camila Medeiros (PSB) mobilizaram seus apoiadores para atos públicos, buscando demonstrar força nas ruas de Nova Palmeira.
Ambos os grupos organizaram passeatas, motorreatas e carreatas com o objetivo de persuadir eleitores indecisos, em uma das principais disputas eleitorais da região do Seridó paraibano.
Sem dados oficiais sobre o número de participantes, as percepções variam entre os que presenciaram os eventos e aqueles que acompanham as eleições pelas redes sociais, onde as narrativas tendem a enfatizar seus preferidos na disputa.
Com tamanha mobilização de ambos os lados, é cedo para cravar um resultado, até porque, com tamanha mobilização de ambos os lados e com o calor das ruas aumentando, Orlando e Camila ficam a mercê de algum fato novo que possa ser produzido por suas campanhas ou pela campanha adversária.
Ficou notório que todas as vezes em que Orlando e Camila, Manoel de Zuza e Janaina, tiveram seus nomes atacados por apoiadores ou terceiros de ambos os lados, o efeito foi sempre o contrário e respingava nos protagonistas. Ou seja, é melhor evitar. Gerar empatia adversária é um caminho dificil de se desfazer, principalmente entre os indecisos – sim, eles existem.
Enfim, a essa altura do campeonato é difícil saber se apenas dancinhas e passinhos a nível tik tok já atingiu seu teto de engajamento e mobilização, já que está ficando muito claro que no final das contas, o que mais repercute dentro e fora das campanhas não são quantas visualizações possuem um vídeo, qual a equipe é mais criativa na hora de promover um encontro ou provocar os adversários, mas, sim, quem consegue sair da tela e mobilizar apoiadores.
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